Série Aviões Militares de Mujand

Mujand é conhecido por fazer cédulas fantasias bem coloridas, e nessa série de aviões militares norte-americanos, ele usufrui bastante desse aspecto, o que as torna únicas e bastante conhecidas.

A série tem 4 cédulas, acredito que fabricadas em papel-moeda com detalhes holográficos.

Confeccionadas em 2017, ainda podem ser encontradas para venda nos sites de comércio eletrônicos.

10 Dólares

20 Dólares

50 Dólares

100 Dólares

Série moedas comemorativas não circulantes - 2 Reais de Cândido Portinari

Com esse primeiro trabalho iniciado em 2022, inicio uma enorme série de cédulas fantasias intitulada "Série Moedas Comemorativas Não Circulantes" que torna as moedas de cunho raro, que são moedas confeccionadas exclusivamente para colecionadores dispostos a gastar muito dinheiro. São peças confeccionadas em ouro, prata e cobre, entre outro metais, mais acessíveis ao público brasileiro.

Essas moedas lançadas pelo Banco Central costumam ter valores elevados em seus lançamentos, e se tornam extremamente caros para os colecionadores e apreciadores da numismática ao longo dos tempos, até valerem preços absurdos e muitas vezes inacessíveis. São peças que muitos colecionadores jamais terão acesso.

Transformando essas "peças" em papel moeda, cria-se uma espécie de folder/catálogo de apresentação. Muita gente vai ter acesso e poderá tornar suas coleções mais bonitas e interessantes.

Nessa primeira matéria, a moeda que vos trago é uma moeda confeccionada em prata.

Centenário de Cândido Portinari 1903 - 2003

Valor facial: 2 Reais

Banco Nacional de Exploração Portuguesa

A maravilha da criatividade se destaca nessa matéria em uma série de 4 cédulas fantasias de Portugal criadas em 2017.

O nome do banco é bem interessante "Banco Nacional de Exploração", levando em conta o seu passado de sangue e vitórias com histórias de explorações além-mar de Portugal, que durante longos anos invadiu terras e colonizou civilizações, tanto nas Américas, quanto na África.

Todas as peças são confeccionadas em polímero.

Seu criador e dimensões são desconhecidos.

Colonização da África - 50 escudos

Colonização do Brasil - 100 escudos

Colonização  da Índia - 500 escudos

Colonização dos Arquipélagos dos Açores - 1000 escudos

O design dessas peças, provavelmente foi inspirado na cédula de 10 reais de polímero do Brasil, comemorativo dos 500 anos de colonização portuguesa no ano 2000:

Cédulas comemorativas das Ilhas Jason

As Ilhas Jason (em espanhol: Islas Sebaldes) são um arquipélago nas Ilhas Malvinas/Falkland, com mais de 700 ilhotas e com um território de 12.000 Km² situadas a 600Km da costa argentina. Três das ilhas; Steeple Jason, Grand Jason e Clarke's Islet, são reservas naturais privadas de propriedade da Wildlife Conservation Society of New York City (Sociedade de Conservação da Vida Selvagem da Cidade de Nova York). As outras ilhas do grupo são reservas naturais nacionais de propriedade do governo das Ilhas Malvinas.

Atualmente, nenhuma das ilhas é habitada, mas uma média de 3 mil habitantes temporários ou sazonais já viveram nelas em tempos passados. E consta nas ilhas maiores; fazendas que eram usadas para pastoreio de gado e ovelhas até a década de 1980, uma delegacia e até mesmo um museu sobre a vida marinha das ilhas.

Na década de 1920, uma pequena delegacia foi criada em uma das ilhas e um policial residente nas Ilhas Malvinas manteve uma presença de segurança, principalmente para evitar a caça ilegal de focas naquela região.

Alguns pesquisadores científicos vivem temporariamente nas ilhas. Em particular, na Estação Steinhart, construída em 2003, é uma importante estação de pesquisa de campo em Steeple Jason para monitoramento da vida selvagem local.

Port Stanley é a única cidadezinha nas ilhas.

As ilhas Malvinas estão situadas a 1.900Km de distância de Buenos Aires, e 12.600Km de distância de Londres.

Grand jason

Uma disputa sem fim

Antigamente, em meados de 1520, as ilhas foram descobertas e declaradas terras de domínio espanhol em 1540. Em 1764 um grupo espanhol se estabeleceu nas ilhas para marcar território. Tempos depois, virou terra de domínio argentino. Em 1982, a ilha foi invadida e declarada terra de domínio inglês (Reino Unido). Desde então, a Argentina tenta pacificamente conversar e colocar fim a essa disputa entre territórios, mas claro, a Argentina não quer abrir mão dessas ilhas e nem das áreas adjacentes. Segundo historiadores, na época em que o Reino Unido invadiu as ilhas Jason, a idéia era de criar comércios, populações e até mesmo explorações minerais em todas as ilhas da região. Coisa que o governo argentino foi totalmente contra, pedindo ajuda até mesmo para a ONU, que também aguarda ainda hoje, a resolução dessa invasão inglesa em território argentino.

Mas parece que o governo inglês não quer diálogo à respeito.

A história é loooonga e todos os detalhes você pode conferir no site Café História que fez um belo artigo à respeito de toda essa confusão.

O dinheiro

As ilhas têm a sua própria moeda, a Falklands Pounds, que são equivalentes às libras esterlinas que são lideradas pelo governo inglês. 

Mas em 2012 o artista Tom Stebbins entrou no lúdico de suas criações e nomeou a coleção de "Austral", que foi o nome do dinheiro argentino nos anos 1985 a 1991. Ignorando boa parte do domínio inglês em seu trabalho.

Cédula de 5 australes argentina

As 3 cédulas fantasias comemorativas e suas histórias

Apesar do Bank Of Antarctica (Um banco fictício) ficar nos Estados Unidos, essas notas foram impressas no Canadá.

Eu já tive o prazer de ver essas notas pessoalmente, e além de caras, sinceramente são meio estranhas... Parece um trabalho de um aluno da 7ª série do ensino fundamental, e também são muito grandes.

Todas são confeccionadas em polímero.

50 Australes

O Edmund Fitzgerald foi um grande navio cargueiro transportador de minérios que afundou durante uma enorme tempestade em novembro de 1975. Imortalizado na música de Gordon Lightfoot "The Wreck of the Edmund Fitzgerald" você pode ter um Fitzgerald colecionável também. O debate durou décadas sobre a causa do seu naufrágio.

Esta nota não é necessariamente uma cédula comemorativa.

100 Australes

A era dos zepelins e dirigíveis foi curta, mas romântica. Esses dirigíveis elegantes serviram aos militares, bem como proporcionaram anos de viagens de passageiros através do oceano. Poucos dirigíveis foram tão famosos quanto o zepelim alemão Hindenburg que fazia propaganda gratuita para o partido nazista, que misteriosamente, numa mistura de más condições climáticas explodiu e queimou em 1937 em Lakehurst, Nova Jersey. Ele tinha apenas 23 metros a menos que o Titanic. O local do acidente faz parte de uma base militar e, como tal, é muito difícil para os turistas comuns visitarem. Infelizmente, essas embarcações eram mais famosas por seus acidentes do que pelo seu sucesso, e agora desapareceram dos céus para um raro uso industrial e comercial especializado. Existem duas cédulas no mercado; uma que é a primeira edição, com ortografia incorreta de Hindenburg na cauda. A segunda é uma versão com o erro corrigido.

A história do Hindenburg pode ser encontrada no YouTube.

500 Australes

100º aniversário do naufrágio do RMS Titanic (1912 - 2012).

Esta nota comemora o que certamente deve ser o naufrágio mais famoso de todos os tempos. Dessa perda catastrófica de vidas vieram novos avanços na segurança do comércio marítimo. A cédula tem um holograma na forma de iceberg. Navio e seção transversal do mesmo.

Entre tantos outros filmes de menor sucesso, sua história foi imortalizada no filme Titanic de James Cameron em 1997.

* * *

As Ilhas Jason, ou Islas Sebaldes, como às vezes são conhecidas, são parte das Ilhas Malvinas no oceano Atlântico sul. Estão repletas de pássaros e são uma reserva natural privada. Esta é tecnicamente a segunda edição de notas fantasias para estas ilhas, sendo a primeira uma edição em libras lançada em 1979 pelo empresário e ex-criador de ovelhas Len Hill com o seu retrato.

Fontes: Bank of Antarctica, Mercosur, Café História, 

Mais cédulas da Antártida, por David J. Hamilton.

Em uma postagem anterior, mostrei para vocês, três coleções completas de cédulas da Antártida, criadas por David John Hamilton, fabricadas pela empresa Antarctica Overseas Exchange Office, que atende pelo nome de "Bank Of Antarctica". Agora, vos apresento uma coleção ainda sem muitas informações a respeito.

Até o momento, só tomei conhecimento de 2 notas, até porquê o próprio site da empresa fabricante, não explora todas as peças confeccionadas em meados de 2015-2017, todas em polímero.

1 Dólar

2 Dólares

Eu tenho a cédula de 1 dólar, e digo: É MUITO BONITA! Já a nota de 2 dólares é uma raridade.

Qualquer novidade, estarei atualizando a publicação.

Dinheiro da Antártida?

A Antártida é um território bastante hostil e difícil para a vida humana na Terra, além de ser um continente exclusivamente afastado de todos os outros do planeta. O continente mais próximo é a América do Sul.

Em questão de território, a qual ele pertenceria, está sujeita ao chamado "Tratado da Antártida", que é um tratado que obriga vários países a concordarem que o continente deve ser usado apenas para a exploração científica. E por incrível que pareça, esses países que reivindicam seus territórios são: Argentina, Austrália, Chile, França, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido.

Pelas difíceis condições climáticas, o continente não tem uma população permanente, embora tenha uma pequena população provisória de cientistas e pessoal de apoio nas bases polares, que oscila entre 1.000 e 4.000 pessoas dependendo da condição climática. Dois destes assentamentos com uma população regular, incluindo crianças, são a Villa Las Estrellas que pertence ao Chile, e Base Esperanza, da Argentina. Visitas turísticas para a população em geral são proibidas.

As cédulas são assinadas com o nome de seu criador: David John Hamilton.

Sabe-se que elas foram criadas nos Estados Unidos a partir de 1996 e redesenhadas posteriormente, por isso que os colecionadores podem encontrar 2 cédulas idênticas no mercado. A partir dos anos 2000, inclusive, uma nova coleção foi criada pelo mesmo autor.

CONFIRA A SEGUNDA COLEÇÃO, CONFECCIONADAS EM POLÍMERO.

A PRIMEIRA COLEÇÃO, CONFECCIONADA EM PAPEL MOEDA.

UMA TERCEIRA COLEÇÃO, DE 1996, CONFECCIONADAS EM PAPEL MOEDA.

Vale lembrar que na Antártida, não existe moeda corrente. Todas as cédulas que levam o nome do continente antártico são moedas fantasias. Ou seja; não têm curso legal. Mas..... Curiosamente, segundo o blog Robert's World Money Blog, essas cédulas eram SIM usadas comercialmente. Claro, que seu uso não é aceitável por bancos, mas eram usadas como uma forma de dinheiro no território. Mas antes, era necessário perguntar se a pessoa aceitava a cédula.

Sua taxa de conversão cambial seria de 1:1 dólar americano.

Me referi no passado, porquê, pelo fato das notas serem fantasias e numeradas manualmente, suas reproduções são limitadas, apesar de ainda serem encontradas em sites americanos de vendas online, já são consideradas escassas.

As peças podem ser compradas pelo site Robert's World Money.Com.

A tão sonhada moeda do bicentenário do Brasil... Uma verdadeira catástrofe.

Dia 25 de julho de 2022, o Banco Central anunciou através de uma live no YouTube que teríamos 2 moedas comemorativas do bicentenário da independência do Brasil. No dia 26 as peças foram apresentadas e colocadas à venda no site do Banco Central e Casa da Moeda do Brasil.

O que muitos esperavam, claro, se tornou uma grande decepção.

A decepção já era esperada, desde a cédula de 200 reais, um projeto totalmente sem cabimento, ter sido porcamente elaborada em cima da nota de 20 reais.

Com uma atitude sem noção, o Banco Central fez, claro, 2 moedas direcionadas apenas à colecionadores, e o que o povo tanto queria, que era uma moeda circulante, ficou no amargo pensamento.

Abaixo, a vergonha nacional:

Wow! Que grande novidade! O uso de cores em uma moeda brasileira... Uma fitinha de nada, e nossa.. Que grande avanço...

Até o momento, eu não fiquei sabendo de nenhuma pessoa que tenha gostado dessas moedas, e eu me pergunto.. "Gente, o que está acontecendo com o Brasil? O país vai de mal a pior em todos os sentidos.. Na saúde, na economia, na política, no desemprego, na violência... e na simples elaboração de uma moeda?!".

Muitos colecionadores e designers gráficos que fazem cédulas e moedas fantasias criaram as suas moedas virtuais, na esperança do Banco Central fazer algo parecido com as suas obras, e o BC passou longe.. Muito longe.

O que foi demonstrado, é claro: Total falta de interesse dos projetistas da Casa da Moeda em fazer algo que preste em uma data tão especial.

Enquanto muitos países estrangeiros fazem coisas incríveis em forma de cédulas e moedas para o povo, o governo brasileiro está cag**do e andando.

Mas é claro, ignoramos essas 2 MoERDAS do BC, e ficamos felizes com o comprometimento e criatividade de pessoas comuns, como eu, como você, que tenta fazer algo bonito para os aficionados por moedas e história nacional.

Abaixo, separei os melhores projetos de moedas para o bicentenário da independência:

Obra de Emerson Pippi (do site collectgram) e Adriano Massa.

Obra de Fagner Maximus.

Obra de Emerson Pippi (do site collectgram) e Adriano Massa.

Obra de Cícero Marciano.

O Brasil já lançou no seu passado remoto, moedas circulantes comemorativas dessas datas:

Da esquerda para a direita: Moedas de 500 réis (Cobre-alumínio), 1000 réis (Cobre-alumínio) e 2000 réis (prata) de 1922 - Comemorativas do 1º Centenário da Independência do Brasil, todas circulantes.

Da esquerda para a direita: Moeda de 1 cruzeiro (aço inox, circulação comum), 20 cruzeiros (cunhada em prata, para colecionadores) e 300 cruzeiros (cunhada em ouro, para colecionadores) de 1972 - Comemorativas dos 150 anos da Independência do Brasil.

O que foi lançado a um tempinho atrás, foram duas medalhas alusivas ao bicentenário, com a imagem de José Bonifácio:

Ambas as medalhas confeccionadas em prata e bronze, produzidas por Érika Takeyama e Glória Dias.

Percebe-se, que a Casa da Medalha Moeda do Brasil, só sabe fazer medalhas, e nada mais.

Fontes: Collectprime, Cara ou Coroa.blogosfera, TN Moedas, Diniz numismática e Agência Brasil.