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13 de julho de 2022

Cédula de 2 milhões e 300 mil Hectares do Greenpeace

Foto: Christian Braga/Greenpeace. Área próxima da terra indígena Kaxarari.
Foto: Christian Braga/Greenpeace. Área próxima da terra indígena Kaxarari.

Em 2020 o Banco Central lançou a nota de R$200 que deu muito o que falar, até mesmo para o mercado publicitário. Agora foi a vez do Greenpeace lançar uma nova moeda. A organização criou uma cédula de R$2,3 milhões como uma cédula de protesto virtual, afim de alertar sobre as queimadas no bioma brasileiro que é considerado a maior planície alaga do mundo.

O número da cédula simbólica representa “o real valor do descaso com o meio ambiente”, e a quantia faz referência à toda a área em hectares que já foi consumida pelo fogo no Pantanal, só naquele ano, que já é o maior índice de incêndios em florestas brasileiras, do período entre janeiro e setembro, nos últimos 10 anos.

“É devastador ver o quanto o Brasil está em chamas e vamos pagar uma conta muito alta por isso. Precisamos urgentemente de medidas efetivas de curto, médio e longo prazo para combater e prevenir o desmatamento e as queimadas. Não são apenas nossos biomas queimando, mas também a nossa economia e o nosso futuro”, afirma Cristiane Mazzetti, porta-voz de florestas do Greenpeace.

#PantanalEmChamas

"Um bioma inteiro ameaçado de extinção. Essa é a imagem da nota de R$2,3 milhões que criamos hoje. O valor da #NotaDoPantanal é o número de hectares destruídos no #PantanalEmChamas até agora. Vamos mostrar o real valor do descaso com meio ambiente."

Publicação compartilhada pela Greenpeace Brasil (@greenpeacebrasil) em 20 de Setembro de 2020.

Foto: João Paulo Guimarães/Repórter Brasil

A nota apresenta o desenho de uma onça-pintada de verdade, que foi resgatada no Pantanal, no Parque Estadual Encontro das Águas e encaminhada para a ONG Nex No Extinction, em Corumbá (GO). O animal teve as patas atingidas com queimaduras de segundo grau. Além da onça-pintada, o verso da nota é composto pela efígie da República com o rosto chamuscado pela fuligem da queimada, e usando uma máscara, em referência à pandemia do coronavírus (Que parece mais uma pintura indígena).

Outras fontes, dizem que a foto se trata de uma jaguatirica, que morreu no local.

A ação desenvolvida pela GUT, também está levantando para engajamento nas redes sociais a hashtag #NotadoPantanal. Em nota o diretor executivo de criação da Gut, Bruno Brux, afirma: “as notas do Real trazem sempre uma espécie brasileira ameaçada de extinção e desta vez fizemos referência a um ecossistema inteiro que está em risco.”

Foto: Vaguinha ONG Amapara Animais

Vale lembrar que sim, a seca é um fator climático, mas o fogo não surge do nada. 98% dos incêndios no Brasil são intencionais e criminosos, e seus causadores precisam ser punidos.
Com a posse de Jair Bolsonaro na presidência do país em 2019, os índices de queimadas e crimes de diversos tipos contra a natureza, aumentaram drasticamente.

Fonte: Adnews.com.br (com alterações)

21 de junho de 2022

Cédula de Protesto: Os Cunha Dólares

Um militante jogou dólares-fantasia na cabeça de Cunha durante uma entrevista. O homem gritou sobre supostas 'contas na Suíça' e foi detido pela Polícia Legislativa.
Um militante jogou dólares-fantasia na cabeça de Eduardo Cunha durante uma entrevista.
O homem gritou sobre supostas 'contas na Suíça' e foi detido pela Polícia Legislativa.
Foto de Lula Marques/Agência PT


Em Brasília, no dia 04/11/2015, um manifestante jogou, literalmente, um balde de dólares na cabeça do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante uma entrevista coletiva no Salão Verde da Casa.



“Trouxeram sua encomenda da Suíça”, gritou o rapaz antes de jogar as cédulas, que trazem uma foto de Cunha no centro e contêm a inscrição do Movimento Levante Popular da Juventude.

O homem foi detido logo em seguida por seguranças e levado para o Departamento de Polícia Legislativa da Câmara. Cunha permaneceu em frente aos microfones e prosseguiu com a entrevista. Momentos antes, defensores de Dilma e grupo pró-impeachment haviam entrado em confronto no Salão Verde da Câmara.

A assessoria de imprensa do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), simpatizante do Levante Popular da Juventude, informou que o parlamentar foi informado que o militante detido seria Thiago Pará, secretário-geral da UNE e integrante do movimento. Até a última atualização desta reportagem (novembro de 2015), o manifestante ainda prestava depoimento à Polícia Legislativa.

Enquanto o rapaz era detido, manifestantes favoráveis à abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff gritaram: “Fora, PT, fora PT!”. Eduardo Cunha disse que iria reestabelecer a ordem na Câmara e afirmou que não iria se intimidar com a atitude de “um militante contratado”.

“Não vou, por causa de um militante encomendado aqui para fazer uma agressão, me intimidar, constranger. Ele foi contratado por alguém com um objetivo. Não vou pautar a minha atuação por causa de um militante. Vou impor a ordem à Casa, pode ter certeza disso”, disse.

“A Casa não será alvo de permanentes panfletos. O que acontece é que foram executar a minha ordem na marra antes da polícia legislativa. Por isso, vamos instaurar uma sindicância e quem cometeu ato de violência vai ser punido”, disse Eduardo Cunha.




Sobre o trabalho produzido pelo grupo de manifestantes



Pouco tempo depois do ocorrido, tentei contato com um colecionador de Brasília Bruno Diniz, do blog Diniz Numismática, que dizia ter em mãos, alguns exemplares originais dessas notas jogadas no Congresso Nacional, que informou que o material possivelmente foi confeccionado em papel simples "Offset".
Neste caso, de acordo com as fotos e vídeos sobre o ocorrido, acredito que ambos os lados da cédula sejam a mesma estampa.

Fontes: Jornalspnorte.com.br, G1.globo.com (Com alterações).

28 de fevereiro de 2021

As cédulas de 89 mil reais da Michelle Bolsonaro

 


A música da banda Detonautas Roque Clube, "Micheque" que questiona os depósitos de R$ 89 mil na conta bancária de Michelle Bolsonaro, feitos por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, está incomodando a ainda primeira dama do Brasil. Segundo o jornal O Globo, ela busca na Justiça a possibilidade de censurar a composição de Tico Santa Cruz.
Na internet, a informação gerou revolta e uma mobilização para que seja amplamente escutada. Com a repercussão, os Detonautas ficaram entre os assuntos mais comentados do Twitter naquela semana.

Na quinta-feira (25/09/2020), Michelle Bolsonaro prestou queixa contra a banda por causa da música, alegando ser vítima de injúria, calúnia e difamação, e pede que a composição seja retirada imediatamente de todas as plataformas digitais.

Ela ainda pede que a música dos Detonautas seja proibida de ser executada em qualquer lugar público ou privado.

Em sua conta no Facebook, Tico Santa Cruz questionou a queixa da primeira-dama;
Cadê a liberdade de expressão para que possamos questionar algo que é de interesse público?
O Governo Bolsonaro não é contra o MIMIMI? Nós não acusamos ninguém de nada, nem sequer usamos o nome deles! Vamos aguardar!”, escreveu o cantor.

É uma tentativa de Censura????”, perguntou Tico Santa Cruz.

A música tem a participação especial de Marcelo Adnet imitando a voz do presidente Jair Bolsonaro. Além da sátira à pergunta que viralizou em todo o país: Bolsonaro, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?”, ‘Micheque’ ainda faz referências ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a seus filhos: Flávio Bolsonaro (01, que foi apelidado de “Willy Wonka”, por suspeita de utilizar uma loja de chocolates da Kopenhagen para lavagem de dinheiro no caso das rachadinhas de Queiroz); Eduardo Bolsonaro (02, que ficou com o apelido de “Bananinha”) e Carlos Bolsonaro (03, apelidado de “Tonho da Lua”, por ser parecido com o personagem da novela “Mulheres de Areia”).

Hey Michelle, conta aqui para nós, a grana que entrou na sua conta é do Queiroz? Hey capitão, como isso aconteceu? Levante a mão pro alto e agradeça muito a Deus. Zero um é o Willy Wonka, zero dois é o Bananinha, zero três o Tonho da Lua que comanda a turminha. Passa o dia conspirando, arrumando confusão, mas é tudo gente boa, gente de bom coração”, diz um trecho da música.



   Entenda o caso QUEIROZ   

Fabrício Queiroz é investigado por operar um esquema de “rachadinha” no gabinete do filho “01” de Jair, Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando era deputado estadual.

Fabrício Queiroz recolhia parte do salário dos assessores e repassava para a família Bolsonaro. A quebra de sigilo bancário de Fabrício Queiroz revelou que ele depositou 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro, totalizando R$ 72 mil entre 2011 e 2016.

Entre janeiro e junho de 2011 também foram registrados depósitos feitos pela esposa de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar, que somam mais R$ 17 mil repassados para Michelle Bolsonaro.

A pergunta “Presidente, por que sua esposa recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz” foi feita por um jornalista no dia 23 de agosto. A resposta de Bolsonaro foi: “a vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada”.
Com a truculência, a pergunta feita pelo repórter tomou as redes sociais com o povo cobrando uma explicação.

Com a repercussão do caso, em todo o país, no dia 27 de agosto, uma grande placa foi instalada na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, com o questionamento sobre os cheques depositados por Fabrício Queiroz nas contas da então primeira-dama.

No dia seguinte, 28 de agosto, Bolsonaro deixou à mostra o roteiro usado por ele durante sua live semanal. Foi possível ler no papel, que ficou em cima da mesa, que, no item 7, ele pretendia “botar um ponto final na questão envolvendo Queiroz e a Primeira Dama”. No decorrer da apresentação, porém, ele pulou este item, que apareceu riscado, e não deu explicação nenhuma para a pergunta que o país inteiro faz: Por que diabos Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de sua mulher, Michelle Bolsonaro?

Uma semana se passou e nada de Bolsonaro ou Michelle darem qualquer explicação sobre os depósitos. No dia 4 de setembro, a banda Detonautas lançou a música ‘Micheque’.

A música, pelo seu tom crítico satírico viralizou nas redes sociais e agora, com a decisão de Michelle Bolsonaro, de ir em busca da censura da canção, fica evidente o incômodo gerado pela banda de rock.

Até agora, nem Michelle, nem Bolsonaro explicaram o motivo dos depósitos.

A autoria da arte é desconhecida, e a cédula apresenta apenas uma face.

* * * 



"Presidente Bolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?"

Arte da ilustradora e designer gráfica Rayssa da Penha do Rio de Janeiro, conhecida no Twitter como @dapenhaaqui.
A cédula apresenta as duas faces, é a melhor cédula-de-protesto sobre o assunto.

(Se não fosse algumas falhas na arte, teria ficado perfeito né?)

* * *


A arquiteta urbanista, artista plástica e coordenadora de relação institucional do Theatro Municipal de São Paulo, Adriana Marto, lançou em sua conta no Instagram uma sugestão para o governo Jair Bolsonaro: Uma cédula no valor de R$ 89 mil.

Presidente @jairmessiasbolsonaro, por que sua esposa @michellebolsonaro recebeu 89 mil reais do Queiroz?”, escreveu a arquiteta junto com a arte, que mostra a cédula de R$ 89 mil com a imagem de uma laranja e a descrição de “República Miliciana do Brasil”.
A cédula apresenta apenas uma face.



23 de outubro de 2019

1 Peso Muerto - Bolsonaro

A nota de "1 peso muerto", surgiu da visita do ex-presidente da república Jair Bolsonaro à Argentina em 2019, e entre os assuntos dos dois presidentes, surgiu a ideia de criar uma "moeda única" entre o Brasil e a Argentina para melhorar os "laços comerciais". Claro que a ideia virou piada na Internet. Muitos estudiosos da área da economia afirmaram que a concretização seria péssima para ambos os países, por enormes diferenças cambiais entre as 2 moedas (peso argentino e real brasileiro).

A cédula abaixo é uma versão da nota de 1 peso argentino, e criada a partir de um meme da Internet, trabalho anterior de outro artista desconhecido.

Esta cédula é, portanto, uma caricatura, um protesto político.






A cédula impressa.

Abaixo, a cédula mal elaborada, que originou os memes na Internet:



Abaixo, a cédula argentina original, usada como base para as montagens:


*Matéria atualizada em 27/06/2023


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