Em 1990 os projetos de novas cédulas eram apresentados em pranchas de papel Schoeller e pintados com tinta guache ou aquarela, com exceção de raros casos de projetos feitos à lápis. A partir dessa representação artística começava o trabalho de interpretação em linhas, padrões geométricos e separação manual de cores e gravura a buril (processo denominado "originação").
Quase sempre o resultado final ficava longe do projeto artístico apresentado inicialmente.
Cédula de CZ$ 5.000, por Júlio Guimarães |
Anverso e reverso da cédula homenageando o pintor Cândido Portinari, material de estudo em tinta guache. Cédula de CZ$ 5.000, por Júlio Guimarães:
As cédulas de mesma estampa:
1 - O projeto inicial de Júlio Guimarães, mantido em segredo pela Casa da Moeda do Brasil, até a apresentação da dissertação do aluno Guilherme Ribeiro Tardin Costa em 2011 na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Readequada por mim, em 2020 para impressão.
2 - O resultado final da cédula, liberada para rodar no meio circulante.
3 - Anverso da cédula reaproveitada, carimbada no valor de 5 cruzados novos, saindo de circulação posteriormente.
Matéria do canal Antofágica no Youtube, sobre Cândido Portinari
Fonte: Acervo do Departamento de Matrizes do Banco Central, 2011.
Texto extraído de "O design das cédulas brasileiras do cruzeiro ao real (1970-2010)", de Guilherme Ribeiro (Com alterações).
Matéria atualizada em 02/06/2024
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