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13 de julho de 2020

Dinheiro de novela: 100.000 Pesos Kubanaquenses


Em 2003 estava no ar a novela Kubanacan, produzida pela Rede Globo e exibida no horário das 19 horas, em 227 capítulos. Foi a 65ª "novela das sete" exibida pela emissora. Escrita por Carlos Lombardi.

Contou com as participações dos atores Marcos Pasquim, Adriana Esteves, Danielle Winits, Vladimir Brichta, Carolina Ferraz, Humberto Martins, Betty Lago,  Werner Schünemann, entre outros.

Pouca gente se lembra dos fatos do seu enredo, absurdamente mirabolante, com direito a guerra, viagem no tempo e mocinho com múltiplas personalidades. Bizarra, a novela ainda assim conquistou alguns telespectadores com comédia, ação e romances e fez de Marcos Pasquim o eterno "pescador parrudo".

A trama de Carlos Lombardi começava nos anos 1950, na fictícia ilha caribenha chamada Kubanacan. O clima tropical do lugar era usado como desculpa para que Pasquim aparecesse em grande parte das cenas sem camisa, sem motivos aparentes. Ele acabou sendo estereotipado por isso. (Virou piada, perdeu alguns papéis e nunca mais apareceu na TV).


O ator interpretava, a princípio, Esteban Maroto, um rapaz sem memória que aparecia numa praia e tentava entender o que estava fazendo naquele lugar. Ao longo dos 227 capítulos, ele desenvolveu (ou expôs) outras personalidades, como a do pescador parrudo, Dark Esteban (uma versão sombria e com ar de vilão do protagonista) e León Allende Rivera.

Só no final da trama o Esteban do primeiro capítulo, o "original", se recuperou da amnésia e entendeu que na verdade era León, filho de Esteban com Rubi (Carolina Ferraz), que usou uma máquina do tempo para ir até a Kubanacan do passado e evitar a destruição da ilha.

Parece confuso? Para o público e para os próprios atores também parecia. A novela foi considerada imperdível porque, se o telespectador perdesse um capítulo, já corria o risco de não entender mais nada.

O elenco também teve suas dificuldades. Humberto Martins interpretava o General Camacho, um ditador que governava a ilha em meio a uma guerra civil, com casos de espionagem e fraudes, uma instabilidade política geral. O ator deixou a novela no meio da trama, alegando que precisava resolver problemas pessoais. Mas, na verdade, o que aconteceu foi uma guerra de egos entre ele e Pasquim. Humberto se sentiu melindrado por não ter o destaque que gostaria e pediu para sair. Ele ficou três meses afastado de Kubanacan, mas retornou ao trabalho. Ângela Vieira, que fazia o papel da vedete Perla Perón, também pediu pra sair. Ela não concordava com os rumos que sua personagem estava tomando.

* * *
Minha opinião

O texto acima é do site "Notícias da TV, UOL", e sinceramente, eu não consigo entender a vida de um artista de TV... Ator dando chilique por causa dos rumos do personagem? Afastar-se do trabalho por causa de um descontentamento? Pedir pra sair? Faz isso no seu trabalho pra você ver o que acontece: É demissão na certa, e ainda colocam outra pessoa no teu lugar, ganhando até menos que você. Eu espero que muitos atores e atrizes estejam passando necessidade financeira nesse período de quarentena do Covid (2020) para aprenderem a dar valor ao trabalho, valor à vida de artista na Globo, cargo que milhares de artistas nesse país desejariam ter. E principalmente o salário de um ator da Globo, que não é pouco.

Ator/Atriz que dá chilique por causa de papel, realmente não merece um papel de destaque. Se for pra dar chilique, porquê que aceitou o trabalho? Que deixasse a vaga para um ator realmente interessado. Entendo perfeitamente que "nem tudo são flores" até mesmo nas melhores empresas, que tem trabalhos que são um verdadeiro "pé-no-saco", pessoas horríveis de se trabalhar, mas alí, na sua profissão de ator, você é insubstituível, portanto o show tem que continuar. 


Vamos falar de DINHEIRO!

Eu não sabia da existência dessa cédula cenográfica, e pra ser sincero, não tenho como comprovar a veracidade deste material, até porquê, eu não assistia essa novela (Sim, a novela era muito ruim).

Não há informações sobre o criador da tal cédula cenográfica.

Encontrei no site de leilões Tudorleiloes.com.br a seguinte cédula de 100.000 Pesos kubanaquenses:


Note que a qualidade dessa imagem é ruim, sem definição e com reflexos de flash, e diante disso, eu resolvi recriar/restaurar a cédula, dentro do máximo possível que eu pude fazer:

100.000 Pesos





Dados do país fictício KUBANACAN

Nome oficial: República Central de Kubanacan.

Gentílico: "kubanaquense" ou "kubanaquenho".

Hino nacional: O tema da novela (Coubanacan, de Ney Matogrosso).

Regime: Ditadura (Assim como Cuba).

Líder: General Carlos Pantaleón Camacho (Interpretado por Humberto Martins).

Língua oficial: Espanhol (Mas a novela, por incrível que pareça, é toda em português BR).

Moeda: Peso kubanaquense.

Independência (da Espanha): Século XIX.

Bandeira: Baseada na bandeira do Tibete, sem a montanha e com faixas verdes em vez de azuis. No centro há uma estrela que, contém um anel branco com mais estrelas e um sol, que lembra as bandeiras da Argentina e do Uruguai sob um círculo azul. Em baixo há uma faixa com o nome do país.

Sobre o país fictício: Kubanacan é um país insular, supostamente na região das Antilhas. O país em 1958 já tinha sido "conquistado" pelo general Camacho depois do golpe que assassinou o presidente anterior, Rubio Montenegro. Camacho tem como lema "Prometo y cumplo", apesar de, como qualquer ditadura da sua categoria, não cumpre nada. A capital é La Bendita, que fica no centro sul. Outras cidades incluem Santiago (a zona mais pobre do país, no oeste, onde opera a oposição do Partido Operário Kubanaqueiro, La Bamba (também no leste do país, e bem mais pobre), Misiones (no centro) e Valparaíso.

O país está dividido em sete províncias, sendo que está em disputa com La Platina, um país mais pequeno considerado por Camacho como "a oitava província".
Economicamente, Kubanacan tem uma "economia bananeira", dando mais relevo ao termo "república das bananas" - a banana é o principal produto kubanaquense. O governo até lançou campanhas de sensibilização para o seu consumo. La Platina dedica-se à produção de carne bovina e tem um potencial de exportação maior do que o país vizinho. Outros produtos incluem o sucedâneo local da Coca-Cola, a Bana-Cola, o shampoo "Cheirinho de Maçã" e o biscoito "Lo Cremoso".

70% dos kubanaquenses vivem no limiar da pobreza. A principal religião do país é o cristianismo, sobretudo o catolicismo, onde a devoção à Virgem de Guadalupe é bem forte, como no México e outros países latino-americanos. Como no Brasil, ainda há uma comunidade espírita.

O principal desporto do país é o boxe, sendo que o próprio país "inventou" o Telecatch. Em 1958, Kubanacan e La Platina se enfrentaram em um jogo de futebol entre as seleções dos dois países.

Os meios de comunicação estavam a níveis dos anos 40. Kubanacan testa a televisão, na vã esperança de obter sinais dos países vizinhos. Mais tarde as emissões arrancam oficialmente (sob o nome de TV Kub), que tem mostrado um papel bastante importante na disseminação de notícias na fase mais avançada da novela. Obviamente a rádio tem um papel de suma importância, com a rádio oficial do país, a Rádio Kubanacan (56,3 MHz), que anuncia a sua frequência antes de dar notícias de extrema importância. Foi lá que tentaram provocar o Camacho. Outros tipos de programas incluem "La Hora de las Estrellas", um programa musical, e toda uma sequência de radionovelas. O principal jornal é o Correo Kubanaquense (uma das concorrentes é a Hoja de Kubanacan) e existem diversas revistas, como a revista de futebol Pelotakan.




Atualização em 20/06/2022:

Descobri recentemente na Internet essas moedas, que segundo informações, são moedas cenográficas da novela cunhadas em alumínio e cuproníquel banhadas em bronze. As mesmas podem ser encontradas à venda no site do Mercado Livre à preços exorbitantes, dados à suas peculiaridades e raridade.
50 Centavos kubanaquenses
50 Centavos kubanaquenses

10 Centavos kubanaquenses
10 Centavos kubanaquenses


Vale lembrar que essas moedas e essa cédula ainda são, ao menos para mim, um mistério. Pois não existem confirmações sobre a existência dessas peças na novela de Carlos Lombardi.


* * * 
Sinceramente, eu achei essa cédula bem estranha, parece mais uma bandeira de escola de samba carioca.
Mas está aí, pra quem quiser guardar na coleção esta cédula-fantasia da novela Kubanacan, é um item interessante que eu acho que vale a pena.



Matéria atualizada em 03/06/2024


1 de maio de 2020

Banco de Zamunda


Para os fãs de cédulas fantasias, não podemos esquecer de um dos maiores filmes estrelados por Eddie Murphy em 1988: Um príncipe em Nova York (Título original: Coming to America).

Sobre o filme

É um filme estadunidense, do gênero comédia romântica, dirigido por John Landis em 1988 e baseado em uma história criada originalmente por Eddie Murphy, que também atuou no papel principal. O filme também co-estrelou Arsenio Hall, James Earl Jones, Shari Headley e John Amos. A primeira parte da série de filmes Coming to America, foi lançada nos Estados Unidos em 29 de junho de 1988. Eddie Murphy interpreta Akeem Joffer, o príncipe herdeiro da nação africana de Zamunda, que viaja para os Estados Unidos na esperança de encontrar uma mulher com quem ele possa se casar.

É o primeiro filme do ator Cuba Gooding Jr., que surge como um figurante na barbearia, e traz Don Ameche e Ralph Bellamy reprisando seus papéis como os milionários falidos de Trading Places, também protagonizado por Murphy. O filme também traz uma participação especial de Samuel L. Jackson como um assaltante que tenta roubar a lanchonete McDowell's.

Em 1989, foi feito um piloto para uma série de televisão spin-off planejada, embora isso nunca tenha sido escolhido para uma série. Uma sequência, intitulada Coming 2 America, foi produzida e lançada em 2021, 33 anos depois, com a maior parte do elenco original.

História da trama

Akeem Joffer, um jovem príncipe herdeiro do trono de Zamunda, um país  africano, vive uma vida de luxo e riqueza, com todas as tarefas comuns do dia-a-dia sendo realizadas por criados. Akeem se aborrece com esta vida, desejando algo a mais para si mesmo. Em seu 21° aniversário, seus pais, o rei Jaffe e a rainha Aeoleon, lhe apresentam sua futura esposa, a princesa Imani, que ele nunca conheceu e que foi treinada para obedecer todas as suas ordens.

Querendo achar uma mulher que o ame pelo que ele realmente é, e não pelo seu status social, Akeem decide viajar para os Estados Unidos da América, juntamente com o melhor amigo e assessor pessoal Semmi (Arsenio Hall). O destino escolhido é o bairro do Queens (por "queen" ser rainha em inglês), na Cidade de Nova Iorque, onde fingem serem humildes estudantes estrangeiros, e vivendo num apartamento miserável em Long Island City, ao mesmo tempo em que tentam se habituar a uma realidade bem diferente da que conhecem. Pouco depois, os dois arranjam trabalho numa lanchonete de fast food chamada McDowell's (uma imitação do McDonald's), que pertence ao viúvo Cleo McDowell e às suas duas filhas, Lisa e Patrice. Akeem acaba se se apaixonando por Lisa, mas esta já tem um namorado, o arrogante Darryl (Eriq La Salle), cujo pai é dono da marca "Soul Glo" (um creme que ajuda a cachear cabelos, ao estilo do penteado Jheri), e que, sem o consentimento de Lisa, anuncia que ambos se vão casar. Furiosa, ela termina com Darryl e começa a sair com Akeem, que a impressiona com a sua personalidade e nobreza, apesar de garantir a Lisa que vem de uma família de pastores de cabra na África.

Enquanto Akeem está com cada vez mais trabalho e aprendendo como vivem os plebeus, Semmi não está mais aguentando viver em condições de vida tão humildes. Depois que um jantar com Lisa é frustrado, Semmi propõe um apartamento com jacuzzi e outros luxos, mas Akeem confisca o dinheiro e dá tudo a dois mendigos (Don Ameche e Ralph Bellamy - fazendo uma aparição especial como os irmãos Duke de Trading Places). Semmi então emite um carta, pedido urgentemente mais fundos adicionais ao reino de Zamunda.

Como consequência, a família real e toda a corte viajam até o Queens para lidar com a situação, revelando a todos que Akeem pertence, na verdade à realeza. McDowell, que não aprovava o namoro por julgar que Akeem era pobre, fica radiante, mas Lisa se enfurece por Akeem ter escondido a sua identidade e por isso se recusa a casar com ele. Akeem explica o motivo de ter mentido, mas Lisa continua magoada. Desolado, o príncipe resolve voltar para o seu país, aceitando se casar com Imani. Perante o desgosto do filho, o rei Jaffe insiste que esta "é a tradição" e pergunta "quem sou eu para mudá-la?". A rainha Aeoleon responde: "eu pensei que fosse o rei".

Na cerimônia de casamento em Zamunda, Akeem espera, desanimado, pela sua noiva no altar. Quando levanta o véu dela, fica surpreso ao descobrir que é Lisa, que decidiu voltar atrás e aceitar se casar com ele, com a bênção de Jaffe. Ao final da cerimônia, os dois seguem de carruagem, enquanto são saudados pelo povo zamundense. Lisa está maravilhada com tamanho esplendor e pergunta a Akeem se ele realmente abriria mão de tudo aquilo por ela; Akeem afirma que poderia fazer isso ali mesmo, mas Lisa ri, optando por fazer parte da família real.


A cédula de 100 libras de Zamunda

A cédula fictícia apareceu algumas vezes durante o primeiro filme, confirmando a real existência do país na trama.

A nota foi baseada na cédula de 1 libra inglesa.
Veja a comparação de ambas. Essa nota circulou na Inglaterra entre 1960 e 1979.
Design de Robert Austin.
1 libra inglesa

O dinheiro de Zamunda: 100 libras zamundenses,
criador desconhecido.

A cédula tem o busto do Príncipe Akeen (Interpretado por Eddie Murphy), com leão dourado do brasão da bandeira de Zamunda, e a frase "I promise to pay the bearer demand the sum of one hundred pounds” que traduzido seria: “Eu prometo pagar ao portador a demanda da soma de 100 Libras”.
As dimensões prováveis são de 15,1 cm  de comprimento por 7,2 cm de altura.


Não há registro de cédulas e nem moedas originais à venda.


A produção cinematográfica teve até moedas:
Moeda de 5 Founds de Zamunda
Moeda de 5 Founds


Créditos: Wikipedia.

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