Este trabalho foi inspirado em conceitos espiritualistas de religiões que pregam sobre a Nova Era. Em 2011, três estudantes de design gráfico da UNORP (São José do Rio Preto/São Paulo) criaram um país chamado "Comunidade Índigo", que remete às teorias de grupos espiritualistas e pesquisadores como Lee Carroll e Jan Tober que acreditam haver em nosso planeta, atualmente, crianças mais evoluídas, que vibram em freqüência superior e nasceram na Terra para trazerem luz e modificar as relações humanas em todas as suas ordens, instaurando assim a paz mundial.
A Comunidade Índigo é, na verdade, o planeta Terra em 2500, visto que nessa época as crianças índigo já terão deixado seus descendentes e a população de nosso planeta, que será moralmente mais evoluído a ponto de não serem mais necessárias as fronteiras, visto que haverá harmonia e união entre os povos e entre o ser humano e a natureza.
A moeda local se chamaria "Trinaluz".
Trinaluz é o nome da moeda de Índigo e representa as cores azul, rosa e dourado, que são as cores que compõem a Chama Trina que representa o Poder, a Sabedoria e o Amor. A Chama Trina, segundo algumas crenças é um padrão vibratório do Planeta Vênus que foi invocado na Terra por Sanat Kumara no começo do século XXI e esse foi o primeiro passo para a salvação da humanidade. A partir disso, as flores, as árvores e os outros elementos da natureza ganharam um novo ânimo nunca invocado antes na Terra, e a chama trina foi também impressa no coração de cada ser humano vivente na Terra. Foi o primeiro passo para a salvação da humanidade.
As cédulas têm a estampa nos valores de 100, 50, 10, 7 e 2 Trinaluzes, e moeda de 1 Trinaluz .
Todos os traços, desenhos, símbolos e cores são sutis e etéreos ao mesmo tempo que orgânicos e distanciam-se da materialidade densa do dinheiro atualmente utilizado por nossas sociedades, por se tratar de um dinheiro que é fruto de uma sociedade em nível evolutivo superior em que o ser é mais importante que o ter.
Quatro das cédulas são de valores pares, para simbolizar paridade, igualdade e equilíbrio e uma tem o valor "7", por esse ser um número perfeito, segundo Pitágoras e por ser considerado o número da manifestação do divino na Terra (sete dias da criação do mundo, sete arcanjos do Trono de Deus, sete notas musicais, sete chakras no corpo humano, sete grupos de vértebras, sete cores do arco-íris, etc). As cédulas são impressas em papel reciclado, que em 2500 podem ser reciclados infinitas vezes, protegendo assim, o meio ambiente. Ao passo que hoje em dia, apenas podem ser reciclados de sete a dez vezes.
As cédulas apresentam variações das cores da Chama Trina, representando assim o Amor, o Poder e a Sabedoria e apresentam também desenhos de árvores brasileiras que são o Jacarandá, o Flamboyant, o Pau-Brasil, a Paineira e o Ipê Rosa, como uma forma de homenagem e agradecimento de toda comunidade à antiga República Federativa do Brasil por ter sido o país que propôs a ideia de se criar uma comunidade mundial, acabando assim com as fronteiras e com as guerras. A sede do Banco Central Comunidade Índigo também é no Brasil, mas há filiais por toda a comunidade, isto é, por todo o planeta Terra.
O símbolo presente nas cédulas e, parcialmente, na moeda de Um Trinaluz (que equivaleria a um real), é o símbolo da Comunidade Índigo, presente em todos os lugares onde antes existiam bandeiras e símbolos dos países faccionados. Ele representa a árvore da vida e suas raízes e galhos são indistintos, visto a valorização que a Comunidade Índigo dá aos seus antepassados e aos bons feitos do passado e as suas raízes ao mesmo tempo em que olha para frente procurando sempre melhorar, sem cometer erros outrora cometidos.
Os números de série têm como base o número 2.305.843.008.139.952.128 que, segundo Pitágoras, é o maior número perfeito existente, isso é, um número que quando somados seus divisores, a soma é equivalente a ele mesmo e, portanto, não deixa restos.
Confira as peças criadas:
2 Trinaluz
7 Trinaluz
10 Trinaluz
50 Trinaluz
100 Trinaluz
A moeda abaixo é de 1 Trinaluz, que equivaleria à 1 real.
Agradecimentos à Jesyka Lemos que permitiu a postagem de seus trabalhos aqui no blog.
